International Journal of Cardiovascular Sciences. 01/abr/2017;30(2):98-9.
A Acurácia da Medida da Pressão Arterial
DOI: 10.5935/2359-4802.20170041
O ato de medir a pressão arterial de um paciente com um estetoscópio e um esfigmomanômetro figura entre um dos mais importantes pelas diversas implicações clínicas que podem ocorrer. A incapacidade de detectar níveis de pressão arterial elevados pode expor um paciente ao risco de diversas complicações, como acidente cerebrovascular, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e aterosclerose prematura. Em contrapartida, a obtenção de medidas falsamente elevadas pode levar a investigações diagnósticas e utilização de medicamentos dispendiosos e com risco de efeitos adversos por toda a vida. A preocupação com a adequada calibração e validação dos dispositivos de mensuração da pressão arterial é constante e fundamental para a prática clínica. Turner et al., em um estudo computacional minucioso, demonstraram que o erro decorrente do esfigmomanômetro descalibrado é responsável por 20% a 28% dos casos de hipertensão arterial sistólica e diastólica não detectados e por 15% e 31% dos casos de hipertensão sistólica e diastólica falsamente diagnosticados, respectivamente.
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